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10/04/2015 | Thame critica ajuste fiscal proposto pelo governo federal

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mendes_thameEm discurso no plenário da Câmara, o deputado federal Antônio Carlos Mendes Thame (PSDB-SP) criticou o ajuste fiscal proposto pela presidente Dilma Rousseff.

“Hoje em meio a tantas denúncias de corrupção que não tenho dúvida, comprometem a credibilidade do governo federal, a presidente Dilma Rousseff diz que necessita fazer um ajuste na economia para corrigir inúmeros erros sequenciais que ela cometera no primeiro mandato, erros que estão levando a economia brasileira para uma situação calamitosa” afirmou o parlamentar.

Thame lembrou que ao propor um ajuste fiscal, o governo federal assume que a conduta adotada não era adequada. O tucano destacou também que o pacote do governo não dá espaço para discussão e que o ajuste será pago quase inteiramente pela população, sem contrapartida quase nenhuma do governo federal: as medidas provisórias preveêm que 85% do ajuste serão pagos pela população, através de aumento de impostos e corte de benefícios trabalhistas e previdenciários.

O tucano declarou que não é o ajuste que o que PSDB faria se estivesse vencido as eleições presidenciais. “Faríamos o contrário. Iríamos trabalhar para diminuir os vultosos gastos improdutivos do governo federal, começando pela diminuição de ministérios. Hoje temos 39 ministérios. É um número difícil de ser justificado, principalmente quando se leva em conta o grau de eficiência do estado brasileiro, que não é dos maiores, ou seja, o que temos é um estado inchado, que dificilmente será um estado eficiente”, avaliou.

Mendes Thame observou ainda que o estado brasileiro consome quase 40% da riqueza nacional e em troca produz dificuldades e entraves ao processo produtivo e à vida das pessoas. Neste conjunto, Thame frisou que o governo federal conta com mais de 757 mil cargos efetivos e mais de 113 mil cargos de confiança e comissionados, além de quase 21 mil contratos temporários.

“Destes mais de 900 mil cargos, o que mais chama atenção são os cargos de confiança ou comissionados de responsabilidade da Presidência da República, conhecidos pela sigla DAS (Direção e Assessoramento Superior) e pela sigla NE (Natureza Especial). No Brasil, eles vêm crescendo de uma forma perigosa e onerosa ao estado brasileiro. Em 2002, no último ano do governo Fernando Henrique Cardoso, eram 18.374 cargos dessa espécie e nós temos 22.926 cargos, ou seja, um aumento descomunal de quase 25%”, ponderou.

Thame concluiu que houve um planejado aparelhamento da máquina pública levado a cabo sistematicamente com nomeações de confiança, numa intencional confusão entre partido e governo. Aparelhamento esse que é fruto de uma visão ideológica do estado que desvirtua sua finalidade primordial de serviço à sociedade.

Reportagem e foto : José Henrique – Assessor de Imprensa

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