No mercado formal, eles passam a ter assistência da Seguridade Social como aposentadoria, pensão, licença médica, cobertura em caso de acidente de trabalho, licença-maternidade e demais benefícios. Ao se formalizar, o empreendedor individual passa a ter CNPJ, pode emitir nota fiscal, participar de licitações do governo e ter acesso a juros bancários menores.
“O Programa Empreendedor Individual é uma iniciativa capaz de melhorar concretamente a vida de milhares de pessoas que trabalham por conta própria, promover uma extraordinária inclusão social, além de incentivar o empreendorismo”, destacou o deputado. O programa foi lançado em 1º julho de 2009 e superou 1 milhão de novos empreendedores no dia 17 de março de 2011, com 1.004.764 adesões. A previsão é chegar a 1 milhão e 500 mil empreendedores até o final do ano.
Formalização – A inscrição no programa é gratuita, para o empreendedor individual que trabalha por conta própria e tem uma renda bruta anual de até R$ 36 mil. Ele poderá ter até um empregado que receba salário mínimo ou o piso da categoria. Depois de cadastrado, o pequeno empresário passa a contribuir mensalmente para a previdência com o equivalente a 11% do salário mínimo vigente – atualmente, R$ 59,95.
Além disso, ele paga R$ 1 de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços, se trabalhar no comércio ou na indústria, ou R$ 5 de Imposto Sobre Serviços (ISS), caso seja prestador de serviço.
“Valores que estão dentro possibilidades econômicas destes trabalhadores”, ressaltou Mendes Thame.
Mais empreendedores – Segundo o deputado, o número de adesões ao empreendedor individual deve ser comemorado, mas é preciso dar novos passos para incluir no mercado regular os mais de 10 milhões de trabalhadores que ainda realizam negócios informais no Brasil. Entre esses avanços, o Thame cita a necessidade de aprovação do Projeto de Lei Complementar (PLP) 591/10, o qual, entre outros pontos importantes, prevê que o teto para a receita bruta anual do empreendedor individual suba de R$ 36 mil para R$ 48 mil.
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