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25/05/2017 | Bons ventos para o setor sucroalcooleiro

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Antonio Carlos Mendes Thame

Este ano começou com boas notícias para o setor sucroalcooleiro: o governo divulgou, em fevereiro, as principais diretrizes do programa RenovaBio, que prevê o avanço do setor de biocombustíveis, no país, até 2030.  As ações previstas deverão buscar competitividade na produção, comercialização e no uso de biocombustíveis, com estímulo à concorrência em relação aos combustíveis fósseis.

Lançado no final do ano passado pelo Ministério de Minas e Energia, com o apoio de entidades do setor sucroenergético, o RenovaBio é o primeiro passo para mudar a situação de falta de incentivos e de políticas públicas que tem penalizado o segmento nos últimos anos.

O programa visa à sustentabilidade ambiental, econômica e financeira, ao definir o papel dos biocombustíveis na matriz energética brasileira, estabelecer regras de comercialização e também o investimento em novos biocombustíveis, como o etanol de segunda geração, já produzido em nosso país.

A expectativa é que este conjunto de ações ajude a alavancar a produção de etanol e de biodiesel e, como consequência, contribuam para que o Brasil cumpra as metas que assumiu no Acordo de Paris.

Ao ratificar o Pacto de Paris, acordo considerado histórico no combate ao aquecimento global, no qual os signatários assumiram o compromisso de envidar esforços para que o aumento da temperatura não passe de 1,5ºC, o Brasil oficializou o compromisso de ter, até 2030, 45% de fontes renováveis de energia na matriz energética, ampliando o uso de energia solar, eólica e biomassa. Para atingir essa meta, será preciso adotar políticas de incentivo, como as previstas no RenovaBio.

O etanol é parte fundamental para que este objetivo seja cumprido. A previsão é de que o Brasil deverá produzir 54 bilhões de litros de etanol em 2030. Atualmente, o país produz cerca de 28 bilhões de litros de etanol por safra/ano.

Nessa luta pela sobrevivência da humanidade, nosso país tem todas as condições para servir de exemplo ao mundo, que quer abolir essa civilização carbonária que nós construímos com emissão de CO² e edificar uma nova civilização, com combustíveis renováveis. Frente a esse cenário, o setor sucroenergético tem uma grande responsabilidade na construção de uma nova história.

Antonio Carlos Mendes Thame é professor (licenciado) do Departamento de Economia da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz e deputado Federal pelo PV-SP

 

Artigo publicado no portal Udop

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